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Na RioMarket, Sá Leitão destaca contribuição do audiovisual para a economia criativa

De acordo com Sá Leitão, o setor audiovisual vem crescendo nos últimos anos em um ritmo bem expressivo.

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O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, destacou a contribuição do setor audiovisual para o crescimento da economia criativa em todo Brasil durante a abertura do RioMarket, braço do Festival do Rio dedicado a negócios e debates audiovisuais. O evento ocorre desta segunda-feira (9) até 14 de outubro, no hotel Royal Tulip, em São Conrado, no Rio de Janeiro.

De acordo com Sá Leitão, o setor audiovisual vem crescendo nos últimos anos em um ritmo bem expressivo. “A área audiovisual atingiu patamares altos, representando atualmente 0,46% do PIB”, afirmou.

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Para o ministro, é preciso considerar que, nos dias de hoje, um filme que, no cinema, tem 500 mil espectadores, por exemplo, não pode ser considerado um fracasso. “Quando esse mesmo filme chega à TV aberta é visto por 30 milhões de pessoas. Além disso, também é comercializado em outras plataformas de Vídeo Sob Demanda (VOD). Neste ambiente da revolução digital, da convergência, da explosão de plataformas, não podemos pensar no audiovisual somente como conteúdo para cinema”, ponderou.

Na avaliação de Sá Leitão, tão importante quanto o peso que as atividades da economia criativa já têm é o potencial que ainda podem desenvolver. “Mas temos uma longa caminhada pela frente. O Brasil tem uma matriz econômica muito baseada na economia das commodities e não em serviços de transformação. As atividades industriais ainda têm uma relevância muito grande e o setor audiovisual tem um perfil muito mais pós-industrial”, destacou.

Diálogo e mudanças

Durante a abertura da RioMarket, Sá Leitão reiterou sua disposição em estabelecer um amplo diálogo com os mais diversos setores da sociedade. “Tenho procurado criar pontes, fazer alianças e conquistar apoios em várias áreas. É fundamental ampliarmos nosso alcance e atuação”, disse.

O ministro destacou que, atualmente, a contribuição do audiovisual é muito maior do que os incentivos recebidos. “Temos, por meio do nosso trabalho, da nossa dedicação, contribuído para o país. O que nós arrecadamos na forma de tributos é muito maior do que recebemos. Um bom exemplo é a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), que nos últimos dez anos rendeu R$ 7,5 bilhões ao Estado brasileiro, dos quais somente R$ 3,5 bilhões foram repassados ao Fundo Setorial do Audiovisual (FSA)”.

Sá Leitão ressaltou ainda que R$ 3,5 bilhões do FSA provenientes da Condecine, pouco mais de R$ 1 bilhão foram de fato injetados nas atividades audiovisuais. “Isso se deve à burocracia, ao excesso de pontos de controle, sem nenhuma contribuição real”, lamentou o ministro.

Para resolver a questão, o Ministério da Cultura (MInC), a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Conselho Superior de Cinema (CSC) estão trabalhando para que esses recursos possam ser executados plenamente. “Vamos apresentar, já em 2018, o que estamos chamando de FSA 2.0. Já sabemos onde acertamos e onde erramos”, afirmou.

A expectativa, segundo o ministro, é que, com o aproveitamento integral dos recursos do FSA, o Brasil se torne um dos cinco maiores polos do audiovisual do mundo. “Serão quase R$ 10 bilhões sendo efetivamente injetados nessa atividade. É imprescindível que esse impulso seja mais bem aproveitado pelo setor”, concluiu.

Assessoria de Comunicação

Ministério da Cultura.

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