Ministro da Cultura vai ao BNDES Pedir Reativação do Procult
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, pediu aos conselheiros do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a reativação do Procult, linha de financiamento para cadeias produtivas da economia da cultura, que expirou em junho deste ano. O pedido foi feito durante a reunião desta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro (RJ).
No cenário atual, a cultura brasileira recebe uma atenção renovada com a visita do Ministro da Cultura ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo? Pedir a reativação do Programa de Cultura do BNDES, conhecido como Procult. Este artigo explora a importância dessa iniciativa e como ela pode impulsionar o setor cultural no Brasil.
13 Dicas das Principais Fontes de Captação de Recursos
O Procult oferecia financiamento a partir de R$ 1 milhão para investimentos e planos de negócios de empresas da economia da cultura, como audiovisual, editorial, música, jogos eletrônicos e artes visuais e performáticas. Sendo assim a Reativação do Procult é de vital importância
Os resultados foram muito expressivos em termos de geração de renda e resultados, na avaliação do ministro.
Entre 2007 e 2016, foram aportados R$ 1,7 bilhão por meio do programa, tendo sido geradas 93 operações com empresas da área da economia criativa.
A taxa de inadimplência histórica nessa linha foi de 1,28%, abaixo da média.
“Estamos falando de empresas pequenas e médias, em sua maioria, e que, inclusive por conta dessa relação com o BNDES passaram a se estruturar e a ter um sistema de governança muito mais adequado, além de aumentar sua produtividade”, relatou.
Os conselheiros do banco disseram que o assunto deve ser incluído na pauta da próxima reunião.
Entendendo o Procult
Inicialmente, é fundamental compreender o que é o Procult e sua relevância para o setor cultural. O Procult é um programa destinado a financiar projetos que contribuam para o desenvolvimento cultural do país, abrangendo diversas áreas como artes visuais, música, literatura, entre outras. Sua reativação pode significar uma injeção vital de recursos e apoio para artistas e instituições culturais.
A Visita do Ministro da Cultura ao BNDES
O Ministro da Cultura reconhece a importância do apoio financeiro para a cultura, especialmente em um momento em que o setor ainda se recupera dos impactos da pandemia. Ao dirigir-se ao BNDES, busca-se não apenas a reativação do Procult, mas também estabelecer um diálogo robusto entre o governo e a instituição financeira para garantir um futuro próspero para a cultura brasileira.
Impactos Esperados da Reativação do Procult
A reativação do Procult tem o potencial de trazer diversos benefícios para o setor cultural. Entre eles, destacam-se o aumento de investimentos em projetos culturais, a geração de empregos, o estímulo à economia criativa e a promoção da diversidade cultural brasileira. Além disso, espera-se que o programa fortaleça o turismo cultural, atraindo visitantes nacionais e internacionais.
Opiniões e Expectativas do Setor Cultural
Representantes de diferentes áreas da cultura expressam otimismo com a notícia. Artistas, produtores culturais e gestores de instituições culturais veem na reativação do Procult uma esperança de dias melhores para o setor, com mais oportunidades de financiamento e valorização da cultura nacional.
Média salarial maior
Sérgio Sá destacou a dimensão econômica das atividades culturais, responsáveis por 2.64% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com destaque para os estados de São Paulo (3.9% do PIB) e Rio de Janeiro (3.7%).
Também foi ressaltado que o setor é responsável pela geração de 850 mil empregos, além de impactar indiretamente atividades satélites e correlatas.
Aprenda como Elaborar um Projeto Corretamente
Citando o IBGE, ele explicou que as atividades culturais ainda apresentam uma média salarial mensal bem acima da média da economia brasileira.
“Estamos falando de um salário médio de R$ 6,270 mil para uma média nacional de R$ 2.451 reais”, disse.
Na avaliação do ministro, o conjunto de atividades do setor cultural já tem um peso econômico maior que o da indústria têxtil, farmacêutica e de eletroeletrônicos, que são setores mais tradicionais da economia e, inclusive, objeto de desenvolvimento de políticas industriais e renúncia fiscal.
“Embora a renúncia fiscal na Cultura tenha sido alvo de controvérsia, ela representa apenas 0.66% do total da renúncia fiscal do Estado brasileiro hoje”, afirmou.
Outro destaque do setor cultural é o grande apelo que o segmento tem sobre a juventude. “Até 29 anos, temos 20% de jovens que não trabalham e nem estudam.
Essa geração não se sente atraída pelas atividades econômicas tradicionais. As atividades criativas são, sem dúvida, uma alternativa muito interessante”, defendeu.
O ministro finalizou ressaltando a importância do BNDES para fomento ao setor cultural e dizendo que há muitos pontos de sinergia entre o MinC, nas áreas de economia criativa, e a ação do banco.
Ainda no banco, o ministro participou da cerimônia de posse dos diretores Carlos Alexandre Jorge da Costa e Carlos Tadeu de Freitas Gomes.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Cultura
Gostou deste conteúdo sobre Reativação do Procult?
Inscreva-se no nosso canal e saiba tudo sobre Elaboração de Projetos, Captação de Recursos, Leis de Incentivo, SICONV – Plataforma Mais Brasil e muito mais.